Eu me sinto mal quando largo o blog. Ele começou como meu espaço de desabafo, de terapia, de compartilhamento, de amizades, de experiências, de troca de informações... Quando o
abandono, me corta o coração, mas ultimamente andei sem inspiração e muito cansada.
O finalzinho da gestação acaba com a gente e quem já passou por isso, sabe que não estou exagerando.
Pois bem: estamos nos adaptando a nova rotina.
Monique, a irmazinha da Camilinha, nasceu dia 20/06.
Hoje, com 13 dias, algumas noites em claro, e não havia inspiração que viesse com a canseira.
Prometo ser mais dedicada e não prometer tanto deixar o blog de lado.
Camilinha está bem, na medida do possível. Os dias tem sido frios e úmidos e com isso as secreções aumentam, mas ela continua com fisioterapia todos os dias.
O sentar na cadeira é fundamental, mas hoje dei folga para a babá dela pois estava muito gripada e como não estou podendo erguê-la ainda devido a cesárea, ela ficou o dia todo na cama.
Mas fomos presenteados hoje com um lindo dia e o sol voltou para nossa alegria!!!
Por falar em irmazinha, ela aceitou muito bem a ideia. Diferente de quando tive o Emanuel, cinco anos atrás.
Chegamos com a Monique do hospital e fomos apresentá-la a irmã mais velha.
Chega ser engraçado tudo isso que compartilho com vcs... eu que tive tanto medo de ter outro filho depois de tudo o que aconteceu no parto com a Camila e hoje me vejo tendo o segundo bebê depois dela.
Deus é bom! Foi bom comigo quando me permitiu ser mãe de uma criança saudável quando deu tudo certo no parto do Emanuel e pude ver o outro lado de ser mãe. Quando vi que poderia ter um um filho da forma que sempre sonhei. Poder parir e levar o filho pra casa e não deixar a criança num hospital. É como se parte de você partisse e a outra ficasse alí na maternidade.
Camilinha ao mesmo tempo que é tão frágil é tão forte...
E agora, mais uma vez fui presenteada por Deus quando pude ter outra menininha...
Creio que nada é por acaso e esses meus filhos vieram com uma missão especial: poder acrescentar nessa nossa familia que já era feliz, ainda muito mais alegrias e o fato de poderem conhecer o amor incondicional que a Cacá nos transmite.
Eles serão adultos melhores por esse motivo.
Eu creio! Sempre pensei assim!
E mesmo com tantas lutas, noites em claro, internamentos, as vezes tendo que nos separar quando a Camilinha exige mais atenção que os outros dois, sei que nosso papel tem sido muito bem feito e vejo nos seus olhos o quanto está feliz... Ela diz obigada mamãe com o olhar.
Só damos um desconto, as 03:00 da manhã quando alguém acorda com aquele chorinho desesperador querendo mamar, Camilinha se espanta...
Na proxima postagem, vou trazer uma foto do trio. Prometo!