É da semente do amor que floresce a saudade...
É da colheita do fruto que surge algo que chamamos de laços.
E é quando a vida os desata que chamamos de perdas.
Perdas irreparáveis.
Perdas que não tem nome.
Dor que dói só de pensar.
Dor que um dia ouvi ser equiparada a um parto inverso.
Devolver o filho. Sem ao menos nos perguntar se damos essa permissão.
Lágrima que não sai. Choro que nos falta o ar.
Medo de viver.
Medo que o medo nunca saia de nosso coração.
Medo do medo.
Vontade louca de voltar segundos, ou talvez milésimos dele, para gritarmos para nosso filho: saia daí! , ou desvie o carro, ou não ande por essa rua.
Mas nada é possível.
O chão é roubado, o coração parece parar, e borboletas voam angustiadas pela nossa alma.
O sonho de que tudo seja mentira... Que a notícia recebida foi engano.... Que o nome dito era homônimo.
A mentira se faz verdade.
O nome querido pensado com tanto carinho antes mesmo do nascimento, é trocado por alguém que já o chama de “corpo”.
Seu leito se torna forrado de flores, flores estas que sonhávamos para sua formatura ou casamento. E agora o acompanha para emoldurar seu semblante que parece estar em um sono profundo.
Olhos que não abrem mais. Mãos que não nos afagarão mais. Voz que não nos dirá "Mãe Te Amo"....
No caso de um filho especias, algumas mães não puderam nem ouvir a voz do filho dizer mamãe. Algumas crianças tem múltiplas deficiências e entre elas, o não falar...
Mas o mamãe vem com o olhar, com o sorriso.
E me pergunto como sobreviver sem esse olhar, sem esses gemidos, sem a presença deste filho.
Hoje meu coração está em luto. Perdemos mas uma das nossas crianças especiais.
Só esse ano foram cinco! Joyce, Érika, Maria Eduarda, Ana Clara e agora a Duda.
Nossas princesas partiram... nossas filhas!
Dudinha... sentiremos muitas saudades...
Nossa amiguinha, nosso anjo e porque não dizer, um pouco filha também!
Sim!!! Crianças especiais, tem muitas mães... Nós compartilhamos, uma a dor da outra.
Nós nos ajudamos... nós compreendemos.
Que o Céu te receba em festa! Em alegria!
Que você adentre os portões celestiais, não mais numa cadeira de rodas cor de menina, mas saltitando, correndo, dando os gritinhos que você dava nesta Terra.
Meu coração está partido, mas quando imagino a cena que descrevi acima, é como se fosse um consolo.
Que Papai do Céu te mostre o Paraíso, onde não existe mais dor, sofrimento e doenças.
Um dia vamos nos reencontrar e poder brincar! De bonecas, de bicicleta, de patinete... sim, serão outras rodas na sua vida!
Tenho fé!
Nossa amiguinha, nosso anjo e porque não dizer, um pouco filha também!
Sim!!! Crianças especiais, tem muitas mães... Nós compartilhamos, uma a dor da outra.
Nós nos ajudamos... nós compreendemos.
Que o Céu te receba em festa! Em alegria!
Que você adentre os portões celestiais, não mais numa cadeira de rodas cor de menina, mas saltitando, correndo, dando os gritinhos que você dava nesta Terra.
Meu coração está partido, mas quando imagino a cena que descrevi acima, é como se fosse um consolo.
Que Papai do Céu te mostre o Paraíso, onde não existe mais dor, sofrimento e doenças.
Um dia vamos nos reencontrar e poder brincar! De bonecas, de bicicleta, de patinete... sim, serão outras rodas na sua vida!
Tenho fé!