Amor de Mãe
Conta o Antigo Testamento que, certo dia, duas prostitutas se apresentaram ao rei Salomão, e uma delas disse:
-Ó rei Salomão! Eu e esta mulher moramos juntas na mesma casa. Eu dei à luz um menino e, dois dias depois, ela também deu à luz um filho. Uma noite, ela, sem querer, rolou na cama sobre a criança e a sufocou. Aproveitando-se de que eu dormia, trocou os meninos: pegou o meu e o levou para sua cama, deixando o dela, morto, na minha. Quando acordei para dar de mamar ao meu bebê, percebi o que tinha acontecido.
A outra mulher protestou, dizendo que era mentira: o filho vivo era seu, tinha acontecido tudo exatamente ao contrário do que a primeira mulher havia contado. Salomão, sem alternativa mandou que trouxessem uma espada:
- Já que cada uma diz uma coisa e eu não tenho como descobrir quem está falando a verdade, cortarei a criança ao meio e darei metade para cada uma.
Ao ouvir aquilo, a verdadeira mãe do menino, desesperada, ajoelhou-se aos pés do rei e suplicou:
-Por favor, senhor, não mate meu filho!Prefiro então que o dê a esta mulher, mas, por favor, não o mate!
Salomão, então, ordenou que a criança fosse entregue àquela que chorava copiosamente a seus pés, pois já não tinha a menor dúvida de que a criança era mesmo dela e não da outra.
Amor de mãe é assim mesmo: capaz das maiores renúncias se estiver em jogo à vida ou a segurança de um filho.
De todos os amores que existem, o amor materno talvez seja o único que realmente faz jus a esse nome. Todos os sentimentos humanos são incertos e duvidosos, sujeitos a toda espécie de mutações: gastam-se com o tempo, são substituídos, esfriam e podem até morrer, menos o amor de mãe.
É claro que há mulheres irresponsáveis, que eventualmente abandonam suas crianças à própria sorte - mas, desde que o mundo é mundo, pessoas desajustadas sempre existiram.
As verdadeiras mães, no entanto, não estabelecem limites para sua devoção. São capazes de tirar da própria boca para saciar a fome de um filho, passar noites em claro para que ele durma sossegado, fazer sacrifícios por nós que nós, os filhos, talvez não fizéssemos por elas: sacrifícios dos quais nenhum outro amor são capaz.
Se juntássemos todas as lágrimas que as mães já derramaram por seus filhos, transbordaríamos o oceano.
Pelo filho, uma mulher é capaz de triplicar suas forças e transformar-se numa leoa, disposta a dar até sua última gota de sangue: nada dá tanta coragem a uma mulher do que sentir o peso de uma criança nos braços.(GRÈVILLE)
As mulheres podem ser frágeis , mas as mães são fortes.
Quando o homem falta por morte, necessidade ou simples abandono, mais uma vez as mãe são chamadas ao sacrifício. E, como fosse insuficiente a sua missão, ainda fazem também o papel de pai.
O amor de pai também e belo, não há dúvida, mas o amor de mãe é sublime. O pai e o filho são dois; a mãe e o filho são um. (LAO TSÉ)
Para a mãe, mesmo que já seja adulto, o filho é sempre uma criança. E pouco importam seus erros e pecados: o sentimento materno é sempre o mesmo, não muda por motivo algum deste mundo. Acaso o amor da mãe de Judas era menos que o de Maria por Jesus?
Conta o Antigo Testamento que, certo dia, duas prostitutas se apresentaram ao rei Salomão, e uma delas disse:
-Ó rei Salomão! Eu e esta mulher moramos juntas na mesma casa. Eu dei à luz um menino e, dois dias depois, ela também deu à luz um filho. Uma noite, ela, sem querer, rolou na cama sobre a criança e a sufocou. Aproveitando-se de que eu dormia, trocou os meninos: pegou o meu e o levou para sua cama, deixando o dela, morto, na minha. Quando acordei para dar de mamar ao meu bebê, percebi o que tinha acontecido.
A outra mulher protestou, dizendo que era mentira: o filho vivo era seu, tinha acontecido tudo exatamente ao contrário do que a primeira mulher havia contado. Salomão, sem alternativa mandou que trouxessem uma espada:
- Já que cada uma diz uma coisa e eu não tenho como descobrir quem está falando a verdade, cortarei a criança ao meio e darei metade para cada uma.
Ao ouvir aquilo, a verdadeira mãe do menino, desesperada, ajoelhou-se aos pés do rei e suplicou:
-Por favor, senhor, não mate meu filho!Prefiro então que o dê a esta mulher, mas, por favor, não o mate!
Salomão, então, ordenou que a criança fosse entregue àquela que chorava copiosamente a seus pés, pois já não tinha a menor dúvida de que a criança era mesmo dela e não da outra.
Amor de mãe é assim mesmo: capaz das maiores renúncias se estiver em jogo à vida ou a segurança de um filho.
De todos os amores que existem, o amor materno talvez seja o único que realmente faz jus a esse nome. Todos os sentimentos humanos são incertos e duvidosos, sujeitos a toda espécie de mutações: gastam-se com o tempo, são substituídos, esfriam e podem até morrer, menos o amor de mãe.
É claro que há mulheres irresponsáveis, que eventualmente abandonam suas crianças à própria sorte - mas, desde que o mundo é mundo, pessoas desajustadas sempre existiram.
As verdadeiras mães, no entanto, não estabelecem limites para sua devoção. São capazes de tirar da própria boca para saciar a fome de um filho, passar noites em claro para que ele durma sossegado, fazer sacrifícios por nós que nós, os filhos, talvez não fizéssemos por elas: sacrifícios dos quais nenhum outro amor são capaz.
Se juntássemos todas as lágrimas que as mães já derramaram por seus filhos, transbordaríamos o oceano.
Pelo filho, uma mulher é capaz de triplicar suas forças e transformar-se numa leoa, disposta a dar até sua última gota de sangue: nada dá tanta coragem a uma mulher do que sentir o peso de uma criança nos braços.(GRÈVILLE)
As mulheres podem ser frágeis , mas as mães são fortes.
Quando o homem falta por morte, necessidade ou simples abandono, mais uma vez as mãe são chamadas ao sacrifício. E, como fosse insuficiente a sua missão, ainda fazem também o papel de pai.
O amor de pai também e belo, não há dúvida, mas o amor de mãe é sublime. O pai e o filho são dois; a mãe e o filho são um. (LAO TSÉ)
Para a mãe, mesmo que já seja adulto, o filho é sempre uma criança. E pouco importam seus erros e pecados: o sentimento materno é sempre o mesmo, não muda por motivo algum deste mundo. Acaso o amor da mãe de Judas era menos que o de Maria por Jesus?
Nenhum comentário:
Postar um comentário