Que tal conhecermos um pouco mais sobre a história da anestesia e suas funcionalidade médica?
Como tudo começou?
O primeiro médico a utilizar a anestesia de éter em intervenções médicas foi o Dr. Crawford Long. Em 30 de março de 1842, Long fez uma pequena cirurgia em um tumor cervical usando éter em um pano. E adivinhem só? O paciente não sentiu nenhuma dor.
Long realizou ainda oito cirurgias antes que William Thomas Green Morton realizasse a primeira intervenção médica pública com o éter em 30 de setembro de 1846. Porém, Long não publicou seu experimento antes de ver o sucesso de Morton. Assim que o dentista publicou seu feito, Long tratou de correr atrás do prejuízo. E conseguiu. Atualmente, ele é reconhecido como o inventor da anestesia e por causa do seu feito, no dia 30 de março é comemorado o Dia do Médico nos Estados Unidos
A patente de Morton
Antes da descoberta do éter, as cirurgias eram feitas com pressão e gelo, bem como uso de hipnose. Os registros históricos dão conta que, habitualmente, os pacientes eram contidos por assistentes que seguram um grande chumaço de pano para que o operado não gritasse até que o procedimento terminasse.Diante das insuportáveis dores, havia a necessidade de buscar urgentemente algum analgésico. Para aliviar aquela terrível sensação, eram combinadas várias substâncias, parte delas extraída de plantas medicinais. Assim, o teste público realizado em vez em 30 de setembro de 1846, por William Thomas Green Morton (1819-1868), um renomado dentista e pesquisador do Hospital Geral de Massachusetts foi muito importante. Na ocasião, o médico anestesiou um paciente pela primeira vez para a extração de um dente molar e teve a autorização do diretor do Hospital, o cirurgião John Collins Warren, que acompanhava os experimentos realizados por Morton em cães.
A primeira anestesia foi feita com base em um éter. O paciente caiu em sono profundo e, ao acordar, contou que não sentiu nenhuma dor durante a cirurgia. O sucesso da experiência fez com que cirurgias, a partir de novembro daquele ano, utilizassem o método de Morton.
Infelizmente, Morton nunca teve o reconhecimento financeiro por sua contribuição à sociedade médica. Durante anos, ele lutou com o Congresso por sua recompensa, sem resultados. Além disso, um ex-professor da Universidade de Harvard, moveu um processo de plágio contra ele, alegando que o ensinara a técnica. Todos esses contratempos fizeram com dentista acabasse enlouquecendo e morresse sem recursos e sozinho.
A edição de setembro da Revista Scientific American Brasil traz um artigo da professora de anestesiologia e fisiologia da Universidade de Toronto, Beverley A. Orser sobre como os anestésicos atuais são potentes e como a ciência está caminhando em busca de soluções mais seguras, sem efeitos colaterais inedsejáveis.
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